Edificações: quem ama, cuida!

Pense no seguinte cenário: você tinha um sonho de comprar um carro de luxo e depois de anos de trabalho duro, tem a oportunidade de adquirir o bem. Ele vem completo e com tudo que você sempre sonhou. Então, você não coloca gasolina e ele para no meio de uma bela estrada durante uma viagem com sua família para um lugar paradisíaco. Qual o sentido? A analogia serve para falarmos do nosso tema de hoje: os cuidados com as edificações. Por isso, no texto, separamos a importância de fazer a manutenção preventiva e os problemas causados pela falta dela. Continue a leitura e descubra. 

Edificações e a manutenção preventiva

O conselho de “quem ama, cuida” não vale apenas para os irmãos. Também aplica-se perfeitamente às edificações. O dono tem razões de sobra para cuidar: a manutenção preventiva do imóvel promove: 

  • sua valorização no mercado imobiliário;
  • um aumento da vida útil da edificação;
  • melhora no desempenho de equipamentos e instalações;
  • garantia de segurança e conforto. 

Apesar de tudo isso, a manutenção periódica é encarada como um gasto, em vez de ser vista como investimento. 

Muitas vezes, há uma visão mercadológica que embasa este tipo de pensamento: “Gastei para construir [ou para comprar, se for um bem de consumo] e agora ele tem que funcionar bem, independentemente de ‘como’ eu uso”. 

Essa lógica, muito simplista, não serve sequer para uma bolsa ou uma mala que, se usadas com desleixo, vão apresentar defeitos e perder valor. Imagine para um edifício…

A ausência da manutenção adequada em edificações é responsável por anomalias das mais diversas ordens. Por sua vez, elas causam danos materiais e, em alguns casos, até pessoais, o que é completamente inadmissível. 

Um estudo realizado pelo IBAPE-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo) verificou que mais de 60% dos acidentes ocorridos em edifícios com mais de 10 anos estão relacionados à deficiência ou inexistência de manutenção. Além disso, outros fatores relacionados são à perda precoce de desempenho e à degradação acentuada. 

Problemas relacionados à falta de manutenção

A manutenção pode reconstruir os níveis de desempenho perdidos, a fim de manter as condições de uso. Ela tem como resultado imediato o prolongamento da vida útil das edificações. Mas, infelizmente, essa prática ainda não é muito difundida no Brasil. 

Cabe a cada um de nós, profissionais da área, chamar a atenção para os riscos “efeitos colaterais” da falta de manutenção – capaz de salvar tanto edificações, como vidas! O edifício é algo sagrado: um suporte físico para a realização direta ou indireta de toda atividade produtiva, o que lhe confere um papel social mais do que relevante. Quem ama, cuida sim!

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